Giz, lousa, regras a serem seguidas,
alunos herméticos em atenção estóica.
A vida são normas estabelecidas,
engolidas a seco em prontidão heróica.
Um bocejo desafia perigosamente a monotonia,
desabafo abafado de um sono irresistível.
Sobre mochilas corpos vencidos em sintonia
com um mundo externo quase impossível.
A aula, autônoma e alheia ao vitupério,
prossegue magnânima em seu enlevo.
Que pode a didática frente a tal império?
Poderia alguém tocar de Deus o dedo?
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